Falar em educação na Grécia Antiga é vislumbrar um painel completamente diferente do que vivenciamos na atualidade.
Primeiramente, havia uma diferenciação no que tange os sexos. As meninas não possuíam uma instrução formal, ficando restritas ao aprendizado com suas genitoras dos trabalhos manuais e todos os afazeres domésticos. Assim sendo, a educação era voltada exclusivamente para as crianças do sexo masculino e mesmo assim, para uma parcela mais elitizada da sociedade, ou seja, jovens pertencentes à nobreza ou de abastados comerciantes. A finalidade dos estudos era transformar o menino em um futuro cidadão. Até os sete anos, a criança crescia em casa e a partir dessa idade, poderia ingressar em alguma instituição de ensino.
A educação visava formar integralmente o indivíduo (espírito e corpo), mas os que não podiam ingressar em uma instituição formal, o aprendizado era fornecido pela própria família, baseado na tradição religiosa. Nos primórdios da educação, o ensino era focado mais para as práticas esportivas/militares ou debate intelectual e filosófico. Cálculos e letras só foram incorporados mais tardiamente. Diferentemente de hoje em dia, não havia o ensino técnico que preparassem os jovens para uma determinada carreira. Também não havia paradas de descanso aos finais de semana e muito menos existia um período para férias. No máximo, ocorria uma breve parada em comemorações cívicas ou datas religiosas.